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Projetos de Alagoas recebem três premiações do Ministério da Saúde

Fapeal, Sesau e projeto de pesquisa para SUS foram contemplados no prêmio de Ciência e Inovação em Saúde, em São Paulo

Professor Fábio Guedes Gomes

Alagoas foi, em 2016, um dos 10 estados do país a conseguir aprovação do governo federal para dar continuidade ao Programa de Pesquisas para o SUS, PPSUS. Na quarta-feira (29), na cidade de São Paulo, o Estado recebeu três premiações do Ministério da Saúde (MS) em reconhecimento deste trabalho.

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) receberam menções honrosas pela gestão compartilhada do Programa, na categoria “Produtos e Inovação em Saúde e Experiência Exitosa do Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde – PPSUS”.

O 2º lugar da mesma categoria foi para um projeto apoiado por recursos da Fapeal, que atende crianças no Hospital Universitário.  A pesquisa ‘Fendas orais no SUS – Alagoas: definição de modelo para referência e contrarreferência em genética’ é coordenada pela médica geneticista Isabella Monleó.

A Fapeal foi premiada especificamente com a Menção Honrosa de Incentivo e Fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação.

Isabella Monlleó, Marshall Fontes e equipe

Através de investigações genéticas se provê o diagnóstico correto para pacientes que nascem com fendas palatinas, quando se identifica se o problema é isolado ou trata-se de uma das manifestações de alguma síndrome. Daí por diante, fica definido se o paciente demanda atenção específica e os tratamentos adequados têm início.

Com este mesmo projeto, a doutora Isabela Monlleó e sua equipe já ganharam o primeiro lugar entre 15 concorrentes no prêmio ‘Genética para Todos 2015’, promovido pelo 27º Congresso Brasileiro de Genética Médica. Na premiação em SP, o time foi representado pelo seu integrante, doutor Marshall Fontes, também geneticista e docente da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Reconhecimento

A Fapeal foi representada por seu diretor-presidente, professor Fábio Guedes Gomes, e pela assessora de projetos especiais e inovação Juliana Khalili. Pela Sesau, receberam o prêmio Maria de Fatima Lima e Ivana Pitta, ambas gestoras do setor de Ciência e Tecnologia.

“Estamos extremamente felizes com o reconhecimento tanto do trabalho de Isabela Monlleó, que mudou a realidade das crianças atendidas no HU e em outros municípios do Estado, por que este trabalho foi incorporado na prática do sistema de saúde pública em Alagoas”, comemora Juliana Khalili.

Ela ressalta ainda a satisfação pelo reconhecimento concedido tanto à Fapeal quanto à Sesau: “Sabemos que a gestão deste programa é algo complexo e só pode ter sucesso, como tem o PPSUS Alagoas, por causa dessa parceria entre as duas instituições locais. É muito gratificante ver um trabalho tão duro e tão árduo reconhecido pelo Ministério”, aponta a gestora.

O professor Fábio Guedes, diretor-presidente da Fapeal, avalia que o prêmio “significa um passo importante para todos os pesquisadores de Alagoas e para nosso sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação. É uma demonstração de que uma política séria de incentivo à CT&I em Alagoas resultará, e já está resultando, em trabalhos de enorme qualidade, sendo reconhecidos não somente no Brasil como internacionalmente, pois vemos nossos pesquisadores participando em eventos mundo afora, mostrando seus artigos científicos e respectivas palestras”.

Ele acrescenta ainda que o troféu de 2º lugar na pesquisa da Drª Monlleó, num evento importante do Ministério da Saúde é um símbolo de que as ações de ciência e tecnologia em Alagoas estão de fato no caminho correto.

“O fato de a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas ter recebido também uma Menção Honrosa de Incentivo e Fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação é um símbolo de que o Governo Renan Filho tem atuado com muita competência nessa área, dando o apoio necessário para que os nossos pesquisadores possam continuar com suas atividades e, também, desenvolvendo ações que deem soluções aos problemas do cidadão alagoano”, declara o gestor.