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‘Dia de Campo’ é dedicado a estudos sobre produção de mandioca

Dois anos de pesquisa foram concretizados em cidades do Agreste de Alagoas

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Agricultores do agreste alagoano. Foto: Tárcila Cabral

O “Dia de Campo”, ação concebida por técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola (Embrapa) e viabilizada por órgãos parceiros, foi realizada nesta última quinta (1º), no ensejo de expor os produtos finais de pesquisas e experimentos acerca do cultivo produtivo da mandioca.

Os estudos, verificados em dois anos de laboratório e atividades de campo, foram finalizados. O evento compartilhou, com produtores agrícolas, estes resultados, que se voltaram desde a preparação inicial do solo ideal, até a obtenção do produto, pronto para ser comercializado.

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) faz parte do grupo de instituições que buscam desenvolver ações planejadas no aprimoramento da agricultura local do estado, como fonte financiadora do programa, que através de seus esforços e fomentos, prospecta linhas de estudos otimizadas

“O ‘Dia de Campo’ é o momento em que se possibilita apresentar estas informações para os agricultores. A Fapeal preocupa-se constantemente em confeccionar pesquisas que não estejam vinculadas apenas aos laboratórios, para impulsionar a economia do estado, sem esquecer, fundamentalmente, da produção no interior”, frisou Antônio Daniel Carvalho, assessor científico de Pesquisas e Tecnologias da Fapeal.

A pesquisa, referente à cadeia produtiva da mandioca, é fruto de investimentos dos Arranjos Produtivos Locais, programa que a Fapeal viabiliza para estimular uma cultura que gere o desenvolvimento econômico da região contemplada. No programa, é feito o acompanhamento com o pequeno e médio produtor, mostrando as atividades executadas na região do agreste com a cultura da mandioca e onde se estendem esses trabalhos para a melhoria direta de seu plantio.

“Alguns destes resultados que nós vamos apresentar são parciais, mas outros já são frutos utilizados pelo agricultor, com no mínimo 2 anos de pesquisa. É um projeto que é feito junto ao agricultor, e esses produtos divulgados são trabalhos de campo. Algumas ações são realizadas somente em laboratório, mas são principalmente avaliações e ajustes de campo”, atentou Antônio Dias Santiago, pesquisador técnico da Embrapa Tabuleiros Costeiros.

Atualmente, os estudos visam agregar valor à compra da mercadoria, que envolve treinamento prático no processo de lavragem, tudo otimizando a economia difundida neste local. A conclusão de tais investimentos traduz-se na qualidade final dos produtos, que vem se superando. O valor no comércio é analisado e as raízes são de alto potencial nutritivo e gastronômico, além de serem reaproveitadas as partes que não eram utilizadas, zerando praticamente o desperdício em seu cultivo.

O seguimento deste itinerário será dado pelos próprios agricultores através do plantio no campo. Agora bem informados, eles aplicarão o manejo correto, baseados na assistência técnica que receberam e na aprendizagem dos estudos concretizados. Avaliando o clima e solo dos períodos de cultivo, o desfecho desse programa culminará nos hectares produtivos da população agricultora.