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Parceria entre Ufal e Fapeal reforça a oferta de bolsas de iniciação científica

Redação Ascom Ufal, publicado originalmente no site da universidade
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

 

Serão disponibilizadas 741 bolsas, sendo 151 cotas da Fapeal, representando um aumento de 51% em relação ao ciclo anterior

O novo ciclo do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e de Iniciação nas Ações Afirmativas ampliou para 1024 o número de pesquisadores entre bolsistas e colaboradores e teve 449 projetos aprovados, entre os quase 500 apresentados. o Edital do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação nas Ações Afirmativas 2015/2016 da Ufal, CNPq e Fapeal teve seu resultado final publicado na semana passada, dia 21 de julho.

Segundo a coordenadora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propep), professora Karina Salomon, o setor trabalhou intensamente junto à Pró-Reitoria de Gestão Institucional (Proginst) e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) para conseguir que toda a demanda qualificada fosse contemplada.

Serão disponibilizadas 741 bolsas, sendo 293 cotas do CNPq, 151 cotas da Fapeal, representando um aumento de 51% em relação ao ciclo anterior, e 298 cotas da Ufal, que aumentou em 10% as cotas de bolsas para o Pibic 2015-2016. O total geral de bolsas disponibilizadas representa um crescimento de 10% em relação ao ciclo Pibic 2014-2015.

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti) tem por objetivo estimular os jovens do ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação. A Ufal aderiu ao Programa em 2007, iniciando com dez bolsas do CNPq e nove próprias.

Ao longo dos anos, houve crescimento nesses números, e no período 2014-2015 foram 30 bolsas CNPq e 32 da Ufal. Com o aumento da demanda para o período 2015-2016, houve a solicitação de 90 bolsas e a aprovação de 82 bolsas pelo Comitê Avaliador do Pibit, em 43 projetos.

A Coordenadora do Pibit, professora Sílvia Uchôa, ressalta o esforço da Propep em atender a demanda qualificada em 100%, sendo fundamental a participação da Fapeal nesse processo, com a concessão de 15 novas bolsas, ao lado da própria Ufal, que disponibilizou mais 8 cotas, em um aumento de 25%.

A pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Simoni Plentz Meneguetti, comentou que o esforço da gestão da Ufal e da Fapeal no incremento significativo no número de cotas, reflete a importância do Programa Pibic e Pibit, no sentido de alavancar as atividades de pesquisa e inovação na universidade. “Toda a demanda qualificada será atendida, oportunizando aos estudantes de graduação uma formação mais ampla e de qualidade”, ressalta.

Para o diretor-presidente da Fapeal, Fábio Guedes, a expansão do Programa de Bolsas de Iniciação Científica atende às estratégias da fundação de democratizar os recursos e inserir outras Instituições de Ensino Superior que não estavam contempladas. “Assim, para o biênio 2015-2016, além da elevação da cota da Ufal em 66 bolsas (51 Pibic e 15 Pibiti), implantamos 60 bolsas na Uneal, 20 bolsas no Ifal e 15 na Unit. Ao todo, para o mesmo período, concederemos 335 bolsas, 190% superior ao quadro que encontramos”, ressalta ele.

O Programa de Bolsas de Iniciação Científica da Ufal teve seu início em 1988, funcionando com 35 cotas de bolsas concedidas exclusivamente pelo CNPq. O programa foi crescendo e para atender o aumento da demanda qualificada de projetos e bolsas, passou também a contar com a concessão de bolsas da Ufal, financiadas pelo orçamento institucional e pela da Fapeal.

Numa análise comparativa das bolsas do Pibic feita de 2011 a 2015, verifica-se aumento de aproximadamente 53% no número de cotas implantadas no Pibic, saindo de 483 bolsas para um total de 741 cotas em 2015. As 741 bolsas são suficientes para atender toda a demanda qualificada de bolsas do P Já no Pibiti, esse crescimento foi de 52 para 82 bolsas, ou seja, um aumento de 58%, também contemplando toda a demanda qualificada.

Simone Meneguetti ressalta que a partir desses projetos, nas diversas áreas têm sido desenvolvidos produtos e processos que geraram depósitos de patentes de Invenção e registros de Programas de Computador junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).

 

Publicado originalmente no site da Ufal