O diretor-presidente da Fapeal, Fábio Guedes, participou do evento ‘Cenários e perspectivas’ que integrou apanhado histórico e propostas de futuro
“Cenários e perspectivas, 200 anos de história e um olhar para o futuro”. Este tema embasou um dos eventos que compõem o calendário de discussões do bicentenário alagoano. Promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o encontro ocorreu na última segunda, 24, e contou com o apoio do governo estadual por intermédio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). O intuito de sua realização é agregar debates históricos e construtivos acerca da economia, potenciais produtivos, desenvolvimento de habilidades e soluções para as lacunas futuras.
O momento concentrou alguns profissionais especialistas neste apanhado do passado e presente local, que dialogaram sobre métodos para traçar o futuro da economia alagoana. O diretor-presidente da Fapeal, Fábio Guedes, esteve presente intermediando os debates e inserindo a pesquisa como eixo estratégico de desenvolvimento. Na mesa entoaram o tema Vinícius Lages, diretor de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Cícero Péricles, economista e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), e Cláudio Marinho consultor e diretor da Porto Marinho, com ampla experiência em gestão pública e no setor privado.
As falas mencionaram os potenciais alagoanos no âmbito do agronegócio; o desenvolvimento do turismo, que é ainda sazonal, e a necessidade de desvincular a dependência do estado à receita do governo e seus investimentos. Estas projeções esperam culminar na produção de políticas de incentivo e apoio entre gestores públicos do Governo do Estado e outras esferas, englobando municípios.
Fábio Guedes conduziu as perguntas e listou o posicionamento da atual gestão do Estado, que trata como prioridade o progresso da pesquisa: “O evento teve participação do público em alto nível, com a presença de convidados de peso, discutindo-se para onde Alagoas deve caminhar, visando um desenvolvimento econômico que supere os problemas estruturais. O que ficou claro é que a inovação, ciência e tecnologia são pilares fundamentais para a modificação desta realidade a médio e longo prazo”, frisa o diretor-presidente,
As palestras foram realizadas durante os dois turnos da segunda e reuniram administradores, gestores públicos, empresários, inovadores e estudiosos interessados. A pretensão é promover mais pautas de discussão entre academia, o âmbito privado e estado, na expetativa que a convergência de atores possibilitará ganhos mais sólidos, a partir de respostas eficientes.