Fapeal em conjunto com a Edufal e Imprensa Oficial Graciliano Ramos receberam 80 inscrições para edital
Cerca de 50 livros foram aprovados no resultado final do Edital de Apoio à Publicação e Editoração da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). Num viés estratégico, a Fapeal viabilizou 150 mil reais de recursos próprios para as publicações. Estas foram avaliadas pela Editora de Livros da Universidade Federal de Alagoas (Edufal) que em conjunto com a Imprensa Oficial Graciliano Ramos são parceiras na iniciativa.
A chamada reuniu obras originais, que abordassem resultados de pesquisas relevantes. São resultados dos trabalhos dos pesquisadores tanto vinculados ao sistema de pós-graduação local quanto a outras instituições alagoanas que promovem o avanço científico e acadêmico.
A professora do mestrado de História da Ufal Michelle Reis foi uma das aprovadas e cita que estes editais devem ser continuados, para que se propaguem mais acerca da trajetória dos marcos alagoanos, principalmente pensando-se no contexto da pesquisa.
“A historiografia ainda está muito inicial e a história que Alagoas tem a narrar é grandiosa. A Fapeal deve continuar incentivando estas divulgações que não devem estar restritas apenas ao âmbito universitário. A sociedade tem de conhecer estas elaborações”, explica a estudiosa.
A análise se pautou em selecionar 35 trabalhos ligados diretamente aos centros de pós-graduação e mais 15 produções pesquisadores sem estes vínculos. Em ambos os casos, o objetivo do edital foi fortalecer os grupos de pesquisa de alto em Alagoas.
Atuando também no campo das Ciências Sociais, a professora da Ufal Luciana Santana submeteu uma obra que aborda a ética na metodologia, dialogando aprofundamentos de temas afins à área acadêmica. A doutora frisa que o investimento de forma democrática nas obras foi um avanço positivo. “O livro é resultado de reflexões dos cientistas e pesquisadores junto à comunidade científica estadual. O edital traz ganhos efetivos a Alagoas quando coloca em evidência nossas produções, estimulando as atividades de pesquisa e elaborações dos docentes”, reitera a especialista.
Dando seguimento ao cronograma, nesta fase serão acordados detalhes de editoração e impressão. Os livros habilitados entrarão em confecção para serem disponibilizados como um produto crítico que inclui o cenário científico na construção da história alagoana.