Sustentabilidade para o futuro, essa é a trajetória que deve ser trilhada pelas sociedades que desejem progredir em conjunto com os ecossistemas. Atuando nesse segmento, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) adotou iniciativas consistentes de preservação ambiental. As ações convergiram na I Semana do Meio Ambiente da Fapeal, que foi organizada pela equipe da Fundação com o apoio do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e Centro Universitário Cesmac (Cesmac).
A proposta foi fruto de um projeto de mestrado em Análise de Sistemas Ambientais, desenvolvido pela superintendente administrativa da Fapeal, Morgana Andreia. O objetivo inicial era encontrar plantas com capacidades de diminuir gases tóxicos ou reduzir os índices de poluição no ar tão presentes no Centro de Maceió. Com o término do projeto, a gestão ampliou o programa para criar desta forma um espaço de integração, a partir da adoção de plantas e mudas por parte dos colaboradores.
O que restava apenas era o tom de conscientização ambiental, portanto a Semana da Fapeal reuniu uma programação sistemática para três dias de sensibilização do tema. O primeiro dia, 28, trouxe aspectos da academia e conhecimentos dos ecossistemas presentes em Alagoas, com o auxílio de palestrantes do Cesmac e IMA. Já o dia 29 reuniu colaboradores e instrutores do IMA numa oficina de plantação de mudas, e no dia 30, ocorreu a inauguração do espaço que deve integrar e articular diálogos sustentáveis para a instituição.
No momento da abertura, o diretor-presidente da Fapeal, Fábio Guedes, ressaltou que a discussão não é só pertinente à academia, mas também aos órgãos públicos num sentido de ação conjunta. “Propostas de intervenção desse nível devem ser mais frequentes, afinal é esse tipo de diálogo entre os segmentos que a Fapeal tem buscado oportunizar, pois ele pode repercutir em práticas efetivas e promissoras”, frisou o economista.
A inauguração do Espaço Verde da Fapeal permitiu aos colaboradores maior autonomia inclusive para escolher soluções verdes, produzindo os próprios vasinhos das mudas a partir de garrafas pet.
“O processo do meio ambiente é um ciclo de vida. Quando realizamos a economia de materiais os reutilizando de forma inteligente, ganhamos em redução da degradação desses objetos. Além de ser voltados para uma causa de plantio, nós possuímos liberdade para seguir diversos caminhos nessa plantação vertical”, alega a superintendente Morgana Andreia. A acadêmica concluiu enfatizando que o mais importante foi somar em benefícios para o órgão atribuindo integração social, interação ambiental e aperfeiçoamento do trabalho no serviço público.