Seis empresas apresentaram seus resultados após dois anos de investimentos
Tárcila Cabral
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) concluiu nesta última sexta (22) as avaliações finais da segunda edição da Tecnova II. Desenvolvido em conjunto com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o programa Tecnova II teve o segundo dia do seu Seminário de Acompanhamento Final dedicado às empresas apoiadas na área de TICs.
Ao todo, foram seis apresentações de startups que passaram pelas etapas de auxílio durante os 24 meses de duração do edital. As soluções variaram entres softwares, interfaces digitais, aplicativos, plataforma gamificada e serviço de inteligência artificial.
Segundo a assessora de Projetos Especiais e Inovação da Fapeal, Juliana Khalili, o Seminário do Programa Tecnova 2 representou não só uma prestação de contas das empresas para com os financiadores do Programa e sociedade, mas também uma celebração pelos resultados alcançados.
No dia, os pitches (ferramenta de apresentação curta e direta) das empresas demonstraram de que forma os produtos, softwares ou aprimoramentos desenvolvidos levaram as startups para um patamar superior, se comparados à sua situação inicial, antes do recebimento da subvenção, seja no aumento de faturamento ou geração de empregos.
“As empresas Hand Talk, Timmy, Apololabs, Doity, Eneuron e Weni apresentaram seus produtos e deram um show para quem estava presente. Vimos apresentações desde a gamificação do aprendizado de libras até um aplicativo para capacitar profissionais e melhorar o diagnóstico de anormalidades auditivas. Além disso, marketing digital, plataformas educacionais, plataformas de chatbot [assistente virtual] com autosserviços e plataforma de eventos também foram alguns dos produtos apresentados”, frisou a assessora da Fapeal.
Para o CEO da Apololabs, professor Pedro Lemos, os recursos empregados foram substanciais, oportunizando que ele pudesse migrar sua solução da academia e entrasse na área da inovação no setor de TIC. A sua empresa foi aprovada para desenvolver um aplicativo que melhora o diagnóstico, supre a carência de equipamentos e auxilia na obtenção dos limiares de referência dos potenciais evocados auditivos.
“Tirar uma ideia da academia para virar um produto não é uma tarefa fácil, sobretudo para quem é acadêmico porque a gente não tem a visão do negócio e para mim se não fosse esse programa eu nunca teria tido a oportunidade de ter a expertise empreendedora. Então eu acho que sem o Tecnova as pessoas não conseguem nem enxergar como explorar um negócio, por isso a Fapeal foi fundamental. Eu falo não só na parte da tecnologia, da inovação como na academia também”, frisou o CEO.
Neste momento com a conclusão desta edição, o contexto das equipes da Fapeal e da Finep é de preparar os materiais para o lançamento do Tecnova III. O objetivo será de ampliar o escopo e os investimentos para atrair ainda mais renda e capital competitivo em inovação para Alagoas.