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Oportunidade para colaboração Brasil-Austrália sobre florestas (in english)

Confap realiza seleção de pesquisadores para evento online; inscrições até às 19h do domingo, 15/09

 

Ascom Fapeal, com informações do Confap

 

Clique: Link direto para as inscrições.

The Australia-Brazil Virtual Research Collaboration é uma estratégia de networking voltada às colaborações existentes e crescentes entre os dois países, numa iniciativa conjunta entre o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) e o Departamento de Educação do Governo Australiano (DoE), com apoio de instituições parceiras, como a Fapeal.

A edição de 2024 será sobre Florestas, refletindo os desafios e oportunidades urgentes enfrentados pelas sociedades australiana e brasileira na compreensão e preservação desses ecossistemas, especialmente sob os efeitos crescentes das mudanças climáticas e a necessidade de implementar transições econômicas para uma maior sustentabilidade.

Até às 19h do domingo, 15/09, estão abertas as inscrições para os pesquisadores interessados em participar gratuitamente da seleção para dois dias de evento exclusivo e online, 24 e 25 de outubro. O evento será inteiramente em inglês.

Todas as informações e links necessários estão disponíveis no site oficial do Confap (clique aqui apara acessar).

O stream ao vivo se concentrará nas causas do desmatamento e nas estratégias tecnológicas, econômicas e sociais que podem ser empregadas para limitar o desmatamento na Austrália e no Brasil.

Serão selecionados pesquisadores sênior de cada país que, a partir disso, poderão indicar mais dois pesquisadores para participação, que estejam em estágios iniciais ou médios de suas carreiras.

Contexto

As florestas na Austrália e no Brasil têm imenso valor ambiental, social e econômico. Cobrindo 17% e 58% das áreas terrestres desses países, respectivamente, esses ecossistemas são cruciais para preservar a biodiversidade e mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

Ambos os países também aprovaram legislação que protege e regula o uso científico e econômico do patrimônio genético e, no caso brasileiro, do conhecimento tradicional associado à biodiversidade.

A extensão do desmatamento na Austrália e no Brasil é alarmante: estima-se que as florestas australianas hoje cobrem menos de 50% de sua área pré-colonial, enquanto apenas 24% da Mata Atlântica do Brasil permanece intacta, e vários estudos indicam que a Floresta Amazônica se aproxima de um ponto de inflexão ecológico.

O desmatamento tem sido historicamente impulsionado pelo desenvolvimento urbano, mas agora é causado principalmente por atividades econômicas como pastoreio de gado, agricultura, extração de madeira e mineração. Apesar das diferenças nos contextos climáticos e socioeconômicos, Austrália e Brasil podem se beneficiar de estratégias semelhantes para contê-lo.

Também é relevante o fato de que instituições de pesquisa da Austrália e do Brasil estão reconhecendo cada vez mais a importância do conhecimento tradicional das comunidades florestais e sua agência no desenvolvimento sustentável das economias florestais.