Programa também destaca a importância do combate ao sedentarismo e atividades que as pessoas devem evitar em prol de uma vida melhor
Deriky Pereira
Será que a alimentação cardioprotetora é apenas para quem teve infarto ou AVC? É com essa pergunta que a edição de número 225 do Minutos da Ciência abre o seu segundo episódio da série especial sobre Alimentação Cardioprotetora. O programa, publicado na última terça-feira (10) nas redes de Fapeal e Fapeal em Revista, traz entrevista com a professora Sandra Mary Vasconcelos, da Faculdade de Nutrição (Fanut) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e que tem estudos diversos sobre o tema, incluindo um projeto recente que integrou o Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS).
“A Alimentação Cardioprotetora não está voltada apenas às pessoas que tem ou tiveram um evento como o infarto ou o AVC, mas para todas as pessoas que têm fatores de risco cardiovasculares, tais como excesso de peso, o acúmulo de gordura abdominal, o sedentarismo – que é uma questão muito importante pra gente combater na perspectiva de prevenir doenças cardiovasculares – e se o indivíduo for hipertenso ou ter diabetes precisa fazer o acompanhamento nas suas unidades de saúde com o profissional que vai orientar quanto aos exames e a questão da medicação adequada”, explicou Sandra.
O programa também destacou o fato de algumas pessoas conseguirem retomar suas atividades normais após passarem por eventos como infarto ou derrame enquanto outros podem ter sequelas. Pensando nisso, a professora listou alguns dos motivos que reforçam a importância de se adotar a Alimentação Cardioprotetora como dieta na rotina das pessoas.
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Episódio anterior
No primeiro episódio, a pesquisadora fez uma breve introdução sobre o significado do termo Alimentação Cardioprotetora ao dizer que consiste em uma proposta de dieta organizada e com predominância em alimentos que visam proteger o coração. O método é utilizado, em especial, àqueles pacientes que sofreram algum tipo de evento como infartos ou Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs), por exemplo, mas não é restrito a essas pessoas, podendo ser adotada por qualquer um que vise melhorar suas refeições e, consequentemente, se prevenir de algum desses eventos.
“Essa organização [dos alimentos] é feita considerando as cores da bandeira do Brasil, ou seja, os alimentos do grupo verde – a parte onde a cor é maior; em menor quantidade, os alimentos do grupo amarelo e em menor quantidade ainda, os do grupo azul. No grupo amarelo, predominam alimentos como cereais, pães não-processados e no grupo azul, por exemplo, predominam as carnes frescas, não aquelas que sejam processadas”, explicou a professora Sandra Mary Vasconcelos.
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Próximos episódios
Além do primeiro, publicado na terça-feira (3), é importante reforçar que este é o segundo de uma série especial que contará com quatro episódios no total. Os próximos serão exibidos nas próximas terças-feiras, dias 17 e 24 respectivamente. Acompanhe nossas redes sociais para não perder nenhum detalhe.