Programa fala sobre o componente químico e desmascara fake news que circula pelas redes sociais
Deriky Pereira
Na edição de número 233 do Minutos da Ciência, publicada na última sexta-feira (11), os apresentadores realizaram mais um programa focado na Ciência aliada à prestação de serviços e no combate à desinformação. É que circula pela internet, mais especificamente desde 2021, uma corrente que afirma que vacinas contém grafeno ou óxido de grafeno em sua formulação e que isso faria com que as pessoas vacinadas com os insumos ‘batizados’ com a fórmula se tornassem condutores, ou seja, poderiam atrair objetos.
No entanto, a informação é falsa. “Nenhuma vacina aprovada pela OMS [Organização Mundial de Saúde] usa grafeno ou o óxido dele como componente ativo e todo material usado em vacinas passa por diversos testes que visam garantir sua segurança e eficácia”, explicam os apresentadores durante o programa.
Conhecido como o material mais fino do mundo, o grafeno é composto por uma única camada de átomos de carbono dispostos em uma estrutura hexagonal, parecido com uma colmeia de abelhas. E ele tem propriedades únicas, como alta condutividade elétrica, resistência mecânica e leveza, o que o torna interessante para aplicações tecnológicas e médicas.
Além disso, o grafeno não é solúvel, não tem propriedades magnéticas naturais e não poderia gerar magnetização, devido à pouca quantidade de material – uma lâmina de uma camada de átomos de espessura.
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