Programa mostra que, nos últimos 14 anos, quase 60 pessoas morreram por conta do calor intenso no país
Deriky Pereira

A cada dia que passa, as temperaturas parecem estar mais altas, o que nos mostra que o calor também é uma questão de saúde pública. Pensando nisso, o Minutos da Ciência trouxe mais um programa sobre essa situação, apresentando também uma associação entre o aumento das temperaturas e o crescimento no número de casos de Dengue no país. O problema é que esse número seja subnotificado, já que não existe um protocolo para analisar a relação entre mortes e a exposição a altas temperaturas.
“Especialistas alertam que o calor expõe ainda mais as diferenças sociais no país, visto que os 37 ou 38 graus de uma cidade são sentidos de forma diferente por quem trabalha em escritórios e quem trabalha na rua, por exemplo. E na saúde não é diferente, visto que o aumento no calor deixa o país mais vulnerável à proliferação de vetores de doenças como malária, leishmaniose e Dengue”, explicaram os apresentadores.
Por falar em Dengue, o Brasil bateu recorde de casos em 2024: foram 6,6 milhões, cinco milhões a mais que em 2015 quando, até então, o país tinha registrado o maior índice de infectados pela doença. “E o calor intenso é um dos fatores para a ampliação do número de casos, já que as altas temperaturas ajudam a acelerar o processo biológico do mosquito, aumentando, assim, a proliferação”, complementam os apresentadores.
Para se proteger da onda de calor, é importante beber água regularmente, pois é fundamental manter a hidratação do organismo. Além disso, faz-se necessário buscar locais ventilados, ou com sombra se estiver na rua, roupas leves ou mais claras e lembre-se de protetor solar, boné, chapéu, viseiras, além de roupas mais leves, se possível for.
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