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Minutos da Ciência fala sobre o botulismo, doença rara que matou dois na Bahia

Programa apresenta informações sobre o surto da infecção no estado e fala sobre sintomas da doença, entenda conosco

Deriky Pereira

Três cidades da Bahia registraram seis casos de botulismo, uma doença grave, de alta letalidade e considerada rara, porém, não contagiosa. Causada pela toxina da bactéria Clostridium botulinum, que pode entrar no organismo por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados, a doença pode causar grave intoxicação ao afetar o controle motor. O tema chamou atenção e ganha destaque no programa de número 232 do Minutos da Ciência.

Publicado nas redes sociais de Fapeal e de Fapeal em Revista na sexta (4), o programa revela que existem quatro tipos da doença: o infantil, por ferimento, iatrogênico e o alimentar, como o que acontece na Bahia, e é a forma mais comum. “A contaminação pode ocorrer quando se come alimentos produzidos ou conservados de maneira inadequada, como conservas vegetais, salsicha, presuntos, carnes, enlatados, fermentados e queijos”, explicou a apresentadora Eloísa Ferreira.

Pacientes com botulismo na Bahia comeram mortadela de frango um dia antes do início dos sintomas (Foto: Reprodução/Internet)

Além disso, a atração listou ainda alguns dos sintomas mais frequentes da doença, tais como: fraqueza muscular, pálpebras caídas, voz fraca, vertigem e secura na boca, por exemplo. Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), dos seis casos registrados, quatro deles consumiram mortadela de frango no dia anterior ao início dos sintomas – a marca, no entanto, não foi divulgada.

Como se trata de uma doença rara, com números acima do que se é esperado normalmente, o botulismo na Bahia já é considerado um surto. E a última morte pela doença foi registrada em 2007, ou seja, 14 anos atrás. Acompanhe o programa na íntegra para entender tudo conosco aqui.