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Fapeal discute projeto de transferência de tecnologia para irrigação no Sertão de Alagoas

Iniciativa visa melhorar indicadores econômicos e qualidade de vida no campo

"O projeto é importante, pois visa aumentar a capacidade produtiva do estado em alguns setores industriais. Isso porque com a vinda do Canal é preciso incentivar a atividade agrícola de forma sustentável, o que é um desafio hoje em dia".   -- Fábio Guedes, presidente da Fapeal
Cadu Gomes / fotospublicas.com

 

Janaina Alves – relações públicas / Ascom Ufal

Durante a reunião que aconteceu no início da noite da última quarta-feira (17), membros da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) apresentaram um projeto de implantação de energias alternativas para o atendimento de ações específicas ao longo do Canal do Sertão, em Alagoas.

Para o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes, o projeto é importante, pois visa aumentar a capacidade produtiva do estado em alguns setores industriais. Isso porque com a vinda do Canal é preciso incentivar a atividade agrícola de forma sustentável, o que é um desafio hoje em dia. “Vemos outros estados do Nordeste investindo em parques tecnológicos e Startups, como Bahia e Pernambuco e essa é uma excelente oportunidade para Alagoas encontrar a sua vocação”, disse.

O projeto tem como objetivo o desenvolvimento de novas tecnologias que utilizam a energia solar para projetos de irrigação. E é resultado dos esforços de professores e pesquisadores do Instituto de Computação (IC) e do Centro de Ciências Agrárias (Ceca) junto com outras instituições de ensino superior de Alagoas. “Isso certamente irá impactar numa melhoria dos quantitativos de produção por meio da transferência de tecnologia e inovação”, pontuou o reitor Eurico Lôbo.

A apresentação dos professores David Brito e Márcio Ribeiro girou em torno da construção do Centro Tecnológico para o Desenvolvimento do Nordeste (CTDeN) da Ufal. “A nossa ideia é ampliar as pesquisas dentro da Universidade, tendo como foco principal, nesse momento, a irrigação e a solução de problemas antigos como o solo e o clima, com o uso de tecnologia”, acrescentou o pesquisador.

Além de Fábio Guedes e do reitor Eurico Lôbo, participaram ainda da reunião Rodrigo Fonseca, representante da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e um correspondente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).