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Documentos antigos da Fapeal são descartados legalmente

Arquivo da Fapeal articulou parceria gratuita com empresa de reciclagem

Naísia Xavier

 

Arquivo da Fapeal

A Comissão Permanente de Avaliação de Documentos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (CPAD Fapeal) articulou o descarte sustentável e legalmente seguro de aproximadamente 500kgs de papel obsoleto ou arquivado, oriundos dos diversos setores da Fapeal.

O material foi recolhido pela empresa “Tritura Papel”, que o destinará à reciclagem. A massa incluía papeis acumulados desde o ano de 2008, consistindo de documentos envelhecidos, publicações, cópias e outros impressos comuns ao dia-a-dia da Fundação.

Para o procedimento legal de descarte de documentos, a CPAD se baseou em tabela de temporalidade própria da Fundação, construída a partir das recomendações do Conselho Nacional de Arquivologia (o Conarq).

As etapas para o descarte legalmente válido foram as seguintes: separação dos documentos a descartar, segundo tabela de temporalidade; disponibilização de consulta por email, para todos os participantes da CPAD; reunião da CPAD para sanar possíveis dúvidas e consolidar o destino dos materiais sob consideração; posterior período de publicitação da lista de descarte no site oficial da Fapeal, durante um mês.

“Esse período é importante para que qualquer interessado da Fapeal ou qualquer cidadão possa consultar o descarte, ou até questionar. Isso garante transparência ao processo”, esclarece Eliana Neves, bibliotecária e bolsista do Arquivo da Fapeal, que presta auxílio à CPAD junto à também bibliotecária e bolsista do Arquivo da Fapeal, Elayne Patrícia

O material foi recolhido pela empresa parceira na sede da Fundação em 09/11, sob supervisão do Arquivo e da CPAD. Este já é o segundo descarte segundo as regras da arquivologia operado pela Fapeal. O primeiro ocorreu em fevereiro de 2019.

Sobre a ação, o colaborador efetivo José Pereira Júnior, atualmente na presidência da CPAD, comenta:  “A Fapeal passou a entender que o caminho a trilhar como órgão público inserido no contexto da ciência, tecnologia e inovação passa pela modernização do arquivo, não só no campo dos softwares e equipamentos, mas também e principalmente, no campo da mentalidade e da gestão documental, onde cada vez menos se utiliza o documento físico em papel e cada vez mais se privilegia o documento digital e a memória digitalizada da instituição”, declarou

Ele afirma ainda que “ganhos em economia de espaço físico de armazenamento e a facilidade de busca e consulta de documentos e acesso e circulação de informações justificam plenamente as ações de descarte”, finaliza.