Diretor-presidente explica as parcerias que estão sendo negociadas com o Governo Federal
“O que está em pauta é a luta por Ciência e Tecnologia que tragam para os jovens de Alagoas condições de aprimoramento”. Foi com esta tônica que o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes, concedeu entrevista ao programa “Difusora Em Revista”, na segunda-feira (4).
Na ocasião, Guedes adiantou que a Fapeal está negociando a renovação de convênios com as agências federais Capes (ligada ao Ministério da Educação) e CNPq e Finep (ligadas ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação). Apesar da lentidão das negociações, devido à crise institucional e política em Brasília, o gestor garante que as perspectivas para a fundação são boas:
“Todo investimento feito pelo Governo de Alagoas em Ciência, Tecnologia e Inovação, através da Fapeal, tem de ser muito bem pensado. E se possível para cada real colocado pelo Governo do Estado, poderemos trazer três reais colocados pelo Governo Federal, para otimizar os recursos de Alagoas”, mencionou, em alusão à contrapartida federal acordada com os estados para os convênios na área de CT&I.
Um exemplo disso é o edital do Programa de Pesquisas para o SUS, PPSUS, que deve ser lançado ainda neste primeiro semestre de 2016, garantindo R$ 2 milhões para pesquisa em saúde pública, que vai contemplar estrategicamente a epidemia de zika e demais vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegipty.
“O Governo de Alagoas garantiu meio milhão de reais, através de recursos da Fapeal e Secretaria da Saúde, que devem entrar com R$ 250 mil cada. O Governo Federal dá R$ 1,5 milhão como contrapartida”, explicou.
Guedes adiantou ainda que há editais temáticos sendo formatados pela Capes, que irão destinar recursos para pesquisas sobre o Semiárido e o reaproveitamento de recursos hídricos em territórios urbanos.
“Além das bolsas e auxílio à pesquisa, a Fapeal também vem cumprindo um papel importante, dando apoio às políticas públicas e ao setor privado que carece de ciência, pesquisa e inovação. Tudo isso é conhecimento necessário para o futuro”, avaliou Guedes