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Fapeal financia 12 eventos científicos em todo o Estado até o fim de 2016

Em conjunto, os eventos podem alcançar o público de até três mil pessoas

foto de Itawi Albuquerque
Foto: Itawi Albuquerque

Elevar o nível da discussão acadêmica no Estado é uma das metas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) para 2016. Só neste ano foram lançadas 10 chamadas para a promoção da atividade científica. Acentuando a qualificação do quadro de mestres e doutores, foram publicados os editais de Auxílio à Participação em Reunião Científica no Brasil ou no Exterior e Auxílio à Organização de Eventos Científicos.

A Fapeal divulgou a lista de 12 eventos selecionados para a realização em 2016. A Fundação concederá cerca de 500 mil reais de financiamento aos eventos de escopo estadual e regional (4), nacional (4) e internacional (4), que possibilitarão o debate de temáticas prioritárias à pesquisa alagoana, e consequentemente, estimulando cursos da pós-graduação neste ensejo.

O apoio auxiliará em encontros acadêmicos que ocorrerão tanto na região metropolitana de Maceió, como no agreste em Arapiraca, Viçosa, Palmeira dos Índios, e em cidades litorâneas como Japaratinga. A finalidade é atrair a rota de produções em pesquisa de alto nível para Alagoas, reunindo desta forma, um grande índice de participantes. Em suas respectivas previsões de inscritos, os eventos poderão atrair entre 200 até 1000 mil participantes, contabilizando um total de até três mil pessoas atraídas para as programações ainda este semestre.

Professora Reivan Marinho
Profa. Reivan Marinho

Uma das contempladas, a doutora Reivan Marinho, é professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), e atuante na graduação e no mestrado do curso de Serviço Social. A pesquisadora cita a importância de se investir em eventos acadêmicos: “Para o serviço social esta é uma grande oportunidade de discutir temas dentro desta área, mas também abordando a história e a filosofia. No Brasil, houve uma recente preocupação com a temática que contava apenas com dois eventos internacionais, e agora podemos criar uma cultura e dar continuidade aos seminários nos anos seguintes”, explica a especialista.

A pesquisadora alega que a discussão trará ganhos ao Nordeste. Serão debatidos, além do ponto teórico, as lutas sociais, aspectos do cotidiano e a alienação. Como a vertente a ser trabalhada é marxista, o leque será amplo para os interessados de outros cursos que analisam os problemas sociais. “Veremos, sobretudo, a essência dos fenômenos sociais, mas a nossa contribuição será uma análise referente a problemática da contemporaneidade e sua influência na sociedade”.

O I Seminário Internacional sobre o Trabalho e a Reprodução Social acontecerá em outubro; a estimativa é de que o evento atraia cerca de 400 estudiosos. Todos os 12 eventos e seus respectivos coordenadores podem ser conferidos neste link.