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Fapeal adere à parceria com o British Council para pesquisas sobre o Zika

Conselho Britânico, Fiocruz  e cinco fundações estaduais disponibilizam até 100 mil libras para estudos sobre o tema 

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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) foi uma das quatro Fapes presentes no evento do British Council, lançando chamada pública do programa Institutional Links Vírus Zika. O evento aconteceu nesta terça (9), em auditório da Fiocruz, sediado na Universidade Federal de Pernambuco.

O programa destina até 100 mil libras, por estado, em cofinanciamento para propostas que promovam a troca de conhecimentos científicos e acadêmicos entre pesquisadores brasileiros e britânicos, contribuindo para a geração de conhecimento, metodologias, protocolos e programas de treinamento sobre o vírus Zika, buscando diminuir impactos sociais e na saúde.

O edital para Alagoas já se encontra disponível em www.fapeal.br, bem como um formulário a ser preenchido por pesquisadores em busca de colaboradores de pesquisa britânicos.

O diretor-presidente da Fapeal, professor Fábio Guedes, explica que “a parceria entre as cinco fundações estaduais do Nordeste e do Distrito Federal, com o Conselho Britânico e a Fiocruz, tem um caráter inovador, por ser uma colaboração em rede”, comenta.

O diretor-presidente da Facepe (Pernambuco), Abraham Sicsu, observou que   os editais anteriores se detiam em questões como epidemiologia e vacinas, enquanto que este se foca no tratamento e assistência às vitimas deste processo e novos métodos para abordagem da questão, explicando que o foco preferencial para as pesquisas deve ser a assistência a mulheres grávidas e crianças recém-nascidas, afetadas pela microcefalia ou por um conjunto mais complexo de condições, que vêm sendo descrito como “síndrome congênita do vírus Zika”, exprimindo as alterações visuais, neurológicas, motoras e articulares que também estão sendo identificadas nos bebês.

Também estiveram presentes à reunião Cláudio Furtado, diretor-presidente da Fapesq (Paraíba), o diretor científico da Funcap, do Ceará, Luiz Drude de Lacerda e Sinval Bradão Filho, diretor da Fiocruz em Pernambuco.

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Auditório da Fiocruz, na UFPE

Financiamento – A fonte de recursos para as pesquisas é o Newton Fund (Fundo Newton), uma iniciativa do governo britânico que visa promover o desenvolvimento social e econômico dos países parceiros, por meio de pesquisa, ciência e da tecnologia em 15 países. Segundo o Cônsul-geral do Reino Unido em Recife, Graham Tindey, presente à ocasião, “o Brasil é o terceiro maior beneficiário global e continuará sendo um aliado estratégico do fundo até 2021”.

Cláudio Anjos, diretor de educação e sociedade do British Council no Brasil, afirma que “tem sido muito importante criar laços entre acadêmicos e institutos nos dois países e destaca uma atuação que considera as pessoas que estão, nesse momento, passando por esta dificuldade e lidando com essa população que precisa de assistência, além de repensar o papel do Estado brasileiro e das organizações sociais que prestam esse tipo de apoio”.

O público de 45 pessoas, além dos representantes das instituições mencionadas, incluiu pesquisadores e profissionais de saúde pública, que discutiram questões de atuação profissional e coleta de dados pertinentes ao tratamento e estudo do vírus Zika no Brasil, principalmente no Nordeste.

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