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Trecho de Mata Atlântica em Alagoas é incluído em edital de R$ 4 milhões

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Os pesquisadores da área ecológica acabam de ganhar mais uma oportunidade de financiamento para abordar cientificamente as melhores formas de conservar as áreas protegidas de dois importantes biomas brasileiros, de forma integrada com os aspectos de sustentabilidade, educação ambiental e desenvolvimento regional e humano.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e seis Fundações de Amparo à Pesquisa do País, incluindo a Fapeal, de Alagoas, lançaram uma chamada pública  para pesquisa em unidades de conservação da Caatinga e Mata Atlântica.

Esse edital disponibiliza recursos federais da ordem de R$ 4 milhões, resultantes de multas sobre obras de grande impacto ambiental, para serem divididos entre os projetos de pesquisa que deverão ser focados em 19 unidades de conservação brasileiras. A este recurso, deve somar-se a contrapartida das fundações, que pode chegar até R$200 mil em cada estado.

A Reserva Biológica de Pedra Talhada é um trecho de Mata Atlântica que se encontra na região Agreste e se estende até Pernambuco, nas proximidades de Quebrangulo (AL) à Lagoa do Ouro (PE), e é um importante locus de preservação de aves nativas.

Alagoas deve ser contemplado através de projetos voltados para essa área, para a qual o edital reserva aproximadamente R$ 360 mil em recursos para pesquisas. “Devemos acrescentar R$100 mil em recursos do Governo de Alagoas”, adianta o diretor-presidente da Fapeal, professor Fábio Guedes.

“É esse tipo de parceria que tem possibilitado à Fapeal contemplar os pesquisadores com editais além do básico de auxílio à pesquisa e bolsas. Para partes específicas, a gente vai atrás do recurso, e temos conseguido, apesar dessa crise que estamos enfrentando”, pondera o gestor.

A chamada pública, com os critérios de seleção e o cronograma, encontra-se disponível em www.fapeal.br.

Esta já é a segunda captação de recursos para pesquisa ecológica que o Governo de Alagoas executa por meio da Fapeal. Com contrapartida estadual de R$ 200 mil, em novembro de 2016 foi garantido R$ 1 milhão para quatro anos de estudos na área de proteção ambiental da Costa do Corais.